sexta-feira, janeiro 21, 2005

Eu

Bem como já devem ter reparado estou numa fase de recordações, então lembrei-me de uma aula de religião moral, onde a minha professora Teresa, disse para nos, de entre um monte de poemas retirar um sem ver, sai-me este poema que coloco a seguir. O certo é que sempre senti que o poema é que me tinha escolhido a mim, e não ao contrário eu a ele. Beijos espero que gostem tanto quanto eu.



Eu sou a que no mundo anda perdida.
Eu sou a que na vida não tem norte.
Sou a irmã do sonho, e desta sorte
Sou a crucificada…a dolorida…

Sombra de névoa ténue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida…

Sou aquela que passa e ninguém vê…
Sou a que chamam triste sem o ser…
Sou a que chora sem saber porquê…

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo p’ra me ver
E nunca na vida me encontrou!



( Poema de Florbela Espanca)

2 Comentários:

Às 4:14 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Eh lah...Florbela Espanca...não poderia ser melhor. Sinceramente é dos autores que mais gosto (sem esquecer o meu queridiximo Fernando Pessoa). Este poema é lindiximo...apesar de ser muito negativo e não transmitir muita felicidade (coisa que aprecio numa poesia)mas a verdade é que está aí transposto um sentimento muito forte...aquele sentimento k muitos paxam knd se sentem desintegrados do mundo que os rodeia! E sinceramente tenho pena que o sintas axim Carla...xpero k poxa tentar ajudart nexa integracao! Talvex um dia sim...se ha coisas k eu gosto é poder ajudar os outros...e plo k vejo andas a precisar de ajuda e de muita forca! Temos mm k nos encontrar no Carnaval e falar muito!
Forca ai sim?
Beijao grande********+
AJ@@@+
DJ Madiera*

 
Às 8:38 da tarde , Anonymous Anónimo disse...

Adorei o poema :) *

Ass.: Luzinha

 

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